terça-feira, 19 de outubro de 2010

I Caminhada Verde


Ponto de encontro: Em frente ao Pavilhão de Exposições no Parque Barigui 


Os alunos de Administração da Universidade Católica do Paraná (PUCPR) os convidam para a 1º Caminhada Verde.
Essa caminhada tem como objetivo a aproximação das pessoas com o meio ambiente e também proporcianar o bem estar e saúde com exercícios fisícos.

 Perguntas Frequentes

- Não posso ir mas quero doar roupas, o que faço?
R: Entregue para um dos integrantes da organização, estaremos na PUCPR - Campus de Curitiba, avise o dia e o horario o qual deseja entregar que iremos ao seu encontro. Caso a PUC não seja um local adequado para você nos informe o melhor que faremos o possivel pra te encontrar.

- Quero ir na caminhada mas não tenho roupas pra doar.
R: Peça para seus familiares, seus visinhos, explique a situção, as roupas serão doadas, com a ajuda da Pastoral da PUCPR, para pessoas carentes e com certeza fará muita diferença para essas pessoas, mas se realmente não encontrar pode ir na caminhada sem nenhum problema.

- Não sei chegar ao local da caminhada, e agora?
R: Nos informe qual seu local de partida que ajudaremos você a se encontrar.

- Quero chamar minha namorada (o) para ir, posso?
R: SIM! O evento esta sendo organizado por estudantes, mas esta aberto para todos os publicos.

- Qual a intenção de vocês ao fazer todo mundo caminhar?
R: Nossa intenção é colocar as pessoas mais perto da natureza e por consequência sair da zona de conforto e proporcionar um bem a sua saúde.

- Para onde irão as roupas arrecadadas??
R: As roupas arrecadadas serão doadas para a Pastoral da PUCPR - campus Curitiba - Onde serão entregues a instituições carentes ja cadastradas pela Universidade.


Duvidas?
Sugestões?
Comente abaixo...


Não percam!!!

Objetivo do Milenio - 7

Qualidade de Vida e Respeito ao meio ambiente é um tema muito falado nos ultimos anos, e a ONU não poderia estar fora dessa. Com a intenção de melhorar o mundo criaram alguns objetivo para cada países desenvolve-los num periodo de tempo. No Brasil, Objetivo 7 - Qualidade de Vida e Respeito ao meio ambiente - possue alguns objetivos especificos a serem alcançados, seriam eles: Garantir a preservação dos 8% restantes de cobertura vegetal do Estado; Recuperar os corredores de Biodiversidade; Melhorar a gestão dos mais de 3 milhões de hectares das 364 Unidades de Conservação, públicas e particulares; Presevar as Riquezas da Hidrografia e matas Paranaenses para as futuras gerações; Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter à perda de recursos ambientais até 2010; Reduzir à metade, até 2015, a proporção da população sem acesso à água potável; E até 2020, ter alcançado uma melhora significativa nas vidas de pelo menos 100 milhões de habitantes de bairros degradados.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Fabula dos porcos assados

Por Marcos Cintra


     CERTA VEZ, ocorreu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, que até então os comiam crus, experimentaram a carne assada e acharam-na deliciosa. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque. O tempo passou, e o sistema de assar porcos continuou basicamente o mesmo.

Mas as coisas nem sempre funcionavam bem: às vezes os animais ficavam queimados demais ou parcialmente crus. As causas do fracasso do sistema, segundo os especialistas, eram atribuídas à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou à inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou, ainda, às árvores, excessivamente verdes, ou à umidade da terra ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas.

As causas eram, como se vê, difíceis de determinar - na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: havia maquinário diversificado, indivíduos dedicados a acender o fogo e especialistas em ventos - os anemotécnicos. Havia um diretor-geral de Assamento e Alimentação Assada, um diretor de Técnicas Ígneas, um administrador-geral de Reflorestamento, uma Comissão de Treinamento Profissional em Porcologia, um Instituto Superior de Cultura e Técnicas Alimentícias e o Bureau Orientador de Reforma Igneooperativas.

Eram milhares de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas estrangeiros estudando a importação das melhores árvores e sementes, fogo mais potente etc. Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para deixá-los sair apenas no momento oportuno.

Um dia, um incendiador chamado João Bom-Senso resolveu dizer que o problema era fácil de ser resolvido - bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então sobre uma armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor - e não as chamas - assasse a carne.

Tendo sido informado sobre as idéias do funcionário, o diretor-geral de Assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete e disse-lhe: "Tudo o que o senhor propõe está correto, mas não funciona na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua teoria? E com os acendedores de diversas especialidades? E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos, com suas máquinas purificadoras de ar?

E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo? Hein?."

"Não sei", disse João, encabulado.

"O senhor percebe agora que a sua idéia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos? O senhor não vê que, se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo?."

"O senhor, com certeza, compreende que eu não posso simplesmente convocar os anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas? O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra? E o que fazer com nossos engenheiros em porcopirotecnia? Vamos, diga-me!".

"Não sei, senhor."

"Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por aí que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério do que o senhor imagina. Agora, entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua idéia - isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo."

João Bom-Senso, coitado, não falou mais um "a". Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com a sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Por isso é que até hoje se diz, quando há reuniões de Reforma e Melhoramentos, que falta o Bom-Senso.