segunda-feira, 13 de junho de 2011

Seleção por Competências

Hoje em dia a seleção por competências vem ganhando importância e espaço nas organizações. Isso se deve ao fato de que, através dela, reduzem as chances da seleção dar errada, sendo capaz de medir cada habilidade que os indivíduos possuem para um bom desempenho no cargo. Atualmente nas contratações, valorizam-se mais as características pessoais do indivíduo do que as técnicas. As pessoas mais procuradas são as competentes com habilidades técnicas, políticas e comportamentais que atinjam resultados, compartilhem valores, planejem, liderem, organizem, controlem e satisfaçam os requisitos na execução de seu papel na empresa.  
Para entender melhor, podemos conceituar seleção por competências como a metodologia de seleção de pessoas que tem por base a elaboração de um perfil de competências exigidas para o cargo. De posse desse perfil, o selecionador realiza sua entrevista buscando no candidato os comportamentos mais importantes para a melhor execução das suas funções. A seleção por competência tem grandes vantagens. Dentre elas, destacam-se:
·          mais objetiva, processo sistemático;
·          maior facilidade na avaliação do desempenho futuro;
·          maior garantia de uma contratação de sucesso;
·          maior adequação do profissional à empresa;
·          maior produtividade.
Com a competitividade predominando nas organizações as empresas passaram a exigir mais de seus funcionários, sendo fundamental que se adeque ao cargo, produza e se relacione bem. Por isso, a importância de pessoas qualificadas com aptidões e dons para desempenhar suas funções. Nos dias de hoje, a pessoa que não tem competência está fora do mercado de trabalho e não é vista de boa maneira. A palavra "competência" tornou-se requisito fundamental para se conseguir um emprego.
Segundo Reis (2003, p. 12) numa pesquisa realizada pela Gazeta Mercantil, em 4 de Janeiro de 2000, viu-se que as competências mais procuradas pelas empresas são: influência, desenvolvimento de pessoas, autoconfiança, habilidade para gerenciar mudanças, liderança de pessoas e perseverança. Muitas empresas já identificam a importância da “Gestão de Competências”. Identificam tal fato por ver que na seleção, treinamento, remuneração, administração de talentos, carreira, sucessão e avaliação de desempenho é necessário considerar as competências dos cargos.
Reis (2003) diz que na entrevista com foco em competências, passado constitui o melhor indicador do desempenho futuro, tendo como principal objetivo investigar a presença ou a ausência das competências no comportamento do candidato. Depois de reunir as informações é necessário escolher as técnicas de seleção para conhecer e escolher os candidatos adequados. As técnicas de seleção utilizadas são: entrevista, provas de conhecimento ou capacidade, testes psicométricos, testes de personalidade e técnicas de simulação.
Na prática, diversas empresas utilizam a seleção por competências, dentre elas o Grupo HSBC. A empresa utiliza esse tipo de seleção para garantir que os recrutamentos sejam baseados no mérito, sendo imparciais e eficazes. No caso da empresa Natura todos os cargos tem um perfil definido pela empresa, para que sejam ressaltadas as competências essenciais e funcionais. Outro exemplo de seleção por competências aconteceu na unidade de Sistemas de Chassis da Robert Bosch, que além da seleção passou ao processo de gestão por competências. Segundo Antônio Rangel, diretor de Recursos Humanos (em 2005), na gestão Lean (sistema de produção utilizado pela empresa) não importava mais o cargo da pessoa e sim quais as competências de cada membro do time seriam necessárias para que o processo fluísse e apresentasse os resultados esperados pela companhia.

Por Daiane de Lima,  Leticia Prado, Luiz Fernando Gasparin, Mônica Campos
Fonte:http://www.rh.com.br/

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Taxa de Juros

Juros é a remuneração do capital emprestado, ou seja, é o “aluguel” pago pelo uso do dinheiro. A Taxa de Juros é o percentual que os bancos cobram pelo empréstimo concedido aos clientes. Pode ser vista em dois aspectos: taxa nominal e taxa real. A taxa de juros nominal é o ganho obtido por determinada aplicação financeira, independente do valor da moeda, que é a 12% a.a – SELIC (definido pelo COPOM).  Já a taxa de juros real é a taxa de juros nominal descontada a inflação, que é 5,49% a.a sendo um dos maiores juros reais do mundo.  As Taxas podem ser divididas em curto prazo e longo prazo. O curto prazo é um período que as taxas são movimentadas em até três meses. A partir deste período, é considerado longo prazo. Os locais que utilização créditos a taxas de juros no curto prazo são: Bancos Comerciais e Bancos Múltiplos, Caixa Econômicas, Cooperativas de Crédito, Factoring. Já os Bancos de Investimentos e Desenvolvimento, Leasing, como o BNDES, utilização créditos a taxas de juros no longo prazo.
Para entendermos a influência taxa de juros sobre a inflação , é importante conceituar inflação como “o processo de aumento generalizado dos preços e serviços transacionados na economia”. A inflação é relativa, e não absoluta, pois cada pessoa sofre uma taxa de inflação diferente. Por isso, ela causa sérios distúrbios econômico-sociais que prejudicam certas classes de pessoas na medida em que beneficiam outras. Atualmente estamos passando por uma grande preocupação e alerta relacionado a taxa de inflação, que vem aumentando de forma expressiva no Brasil. Para barrar este aumento ou controlar, o governo adota políticas de estabilização, neste caso, a política tributária (influência na taxa de juros).
Depois de feita essa explicação, podemos citar duas importantes influências:
a) A taxa de juros é usada como instrumento para controle dos preços. Quanto mais alta é a taxa, mais ela dificulta o crédito ao consumidor e ao setor produtivo. Com mais barreiras ao financiamento de compras, a demanda (procura) por produtos à venda diminui. Por exemplo, uma pessoa quer comprar uma televisão, mas não consegue financiá-la porque os juros estão muito altos. Então, ela deixa de comprar a TV e o produto começa a ficar encalhado no depósito da loja. Para vendê-la, a loja reduz o preço dela, fazendo a inflação cair.
b) A taxa alta também atrai investimento especulativo. Quem investir em títulos brasileiros, ganha juros altos. Assim, entram dólares no mercado interno, aumentando a oferta da moeda norte-americana e mantendo a cotação dela controlada. Como os preços ao consumidor também sofrem influência do câmbio, a atração de investimentos usando juros altos também impede uma disparada da inflação.


Por Daiane de Lima,  Leticia Prado, Luiz Fernando Gasparin, Mônica Campos