segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Bolsa Familia


É engraçado falar de um assunto tão contraditório, onde, por um lado estão milhões de famílias sendo beneficiadas pelo governo e ao mesmo tempo outras milhões usam impropriamente esse recurso, se acomodam para não perder o dinheiro e o pior de tudo é que nem todo o dinheiro investido nesse povo não contribuem para a diminuição da pobreza no país.

Diz assim no site do MDS - Ministério do desenvolvimento social e combate a fome: "O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. O Programa integra a fome que tem como objetivo assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a conquista da cidadania pela população mais vulnerável à fome. O Bolsa Família atende mais de 12 milhões de famílias em todo território nacional. A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 140), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido pela família pode variar entre R$ 22 a R$ 200. Diversos estudos apontam para a contribuição do Programa na redução das desigualdades sociais e da pobreza. O 4° Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio aponta queda da pobreza extrema de 12% em 2003 para 4,8% em 2008."

Mas me parece que a ONU não está muito contente com isso. 


O crescimento do número de famílias pobres beneficiadas por programas sociais não é sinal de sucesso, e sim de um sério desvio no esforço pela eliminação da miséria, adverte o senador Cristovam Buarque (PDT-DF – idealizador do bolsa-escola). A política de assistencialismo tem esquecido o foco principal do país que seria ter cada vez menos necessitados do auxílio, reduzindo o número de beneficiados, e acaba passando uma imagem positiva a pessoas menos instruídas de que quanto mais gente possui o auxilio, melhor para o país, o que não é correto.


O curto prazo visado pelo programa não estabelece uma geração de renda, não remunera os fatores de produção para obter um produto, o Bolsa-Família remunera a improdutividade. Portanto, não distribui renda, ele apenas distribui dinheiro. “A dependência fica clara, pois onde há dinheiro, há dependência. O próprio governo é consciente disso, tanto que agora retomou um critério do Fome Zero: estabelecer prazo de permanência no programa. A questão é saber se, após os dois anos como beneficiária, a família encontrará de fato sua porta de saída, conquistando autonomia para produzir sua própria renda”, diz Frei Betto – ex líder do fome zero. Em tese, a idéia central talvez seria a seguinte: é mais fácil alimentar com comida milhões de brasileiros do que alimentar com uma ocupação remunerada.

Afinal, o bolsa familia é bom ou não?
Muitos criticam, mas não pensam que no meio de tanta desordem ainda hajam pessos que realmente precisam desse dinheiro.
Mas o certo seria ensinar a pescar e não dar o peixe, não é?
Bom, fica a sua decisão.





Para reflexão:
http://www.youtube.com/watch?v=83WUqpvddq8 - Video do Presidente Lula falando do bolsa familia.

 

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