segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Leasing - Arrendamento Mercantil

O Leasing, também conhecido como arrendamento mercantil, é uma espécie de contrato de adesão e permite a capacitação e modernização de empresas, permitindo maior circulação de bens e mercadorias, tanto no aspecto da celeridade das negociações, bem como pela facilidade da aderência ao contrato pré-estipulado. Entretanto, a maior parte da doutrina atribui a David Boothe Jr., um norte-americano, a concepção de leasing que temos na atualidade. Boothe firmou um contrato com um banco no qual o banco adquiriria o maquinário necessário para os negócios de David e o cederia em locação. O êxito se sua empreitada foi tamanho que em 1952, juntamente com o Bank of América, ele fundou a “U.S. Leasing Corporation”. Sua sociedade objetivava adquirir os insumos dos fabricantes e locá-los aos usuários, sendo, dessa forma, um agente intermediário. No arrendamento mercantil as partes concordam em arrendar um bem, não com a finalidade de perceber ou pagar remuneração pelo seu uso, mas com o propósito de gerar um fluxo de pagamentos que permita ao arrendatário adquirir o bem ao final, e ao arrendador, recuperar o capital investido na operação. Há, portanto, um negócio jurídico indireto, no qual as partes se servem de um meio para alcançar um fim. Em outras palavras, é um contrato pelo qual uma empresa cede a outra, por determinado período, o direito de usar e obter rendimentos com bens (imóveis, automóveis, máquinas, equipamentos, entre outros) de sua propriedade. A propriedade é do arrendador e o uso é do arrendatário. Os arrendamentos estão divididos em duas espécies: 1) Arrendamento com manutenção: quando o arrendador é responsável pela manutenção e seguro do equipamento, que geralmente são feitos a curto prazo. Estes contratos são comuns em arrendamentos de veículos e de equipamentos especializados; 2) Arrendamento sem manutenção: o arrendatário é o responsável por todas as despesas. Este tipo de contrato identifica-se a longo prazo e do tipo venda-arrendamento em retorno.
Quanto ao tipo de bem que pode ser utilizado o leasing, No Brasil predomina veículos e equipamentos de informática (computadores, impressoras, softwares, entre outros), e também pode ser usado para outros bens duráveis (elevadores industriais, motos, máquinas, aviões, barcos, entre outros). Automóveis, caminhões, ônibus e utilitários representam 75% do total de Leasing no Brasil.
Quanto à duração do contrato, geralmente está ligada à vida econômica do bem arrendado e com a depreciação do mesmo. Ao final do contrato a arrendatária tem três opções no leasing financeiro: comprar o bem arrendado pelo valor estabelecido no contrato, tendo como referência o valor residual garantido; renovar o contrato por mais um período; devolver o bem ao arrendador, e neste caso, de acordo com o tipo de contrato firmado.
Para bens com vida útil de até cinco anos o prazo mínimo de arrendamento é de dois anos, como veículos. Bens com vida útil superior a cinco o prazo é de três anos, como máquinas e equipamentos. Existe, também, modalidade de operação, denominada leasing operacional, em que o prazo mínimo é de noventa dias.
O prazo mínimo do Leasing é vinte e quatro meses, independente se for veículo, máquinas e outros. Em face disso, não é possível a "quitação" da operação antes desse prazo. O direito à opção pela compra do bem só é adquirido ao final do prazo de arrendamento (Banco Central do Brasil). Se houver a quitação antes deste prazo, a lei "descaracteriza" o Leasing e o transforma em uma "compra e venda a prestação", com custos para o Arrendador e para o Cliente. Por isso se diz que o Leasing não pode ser quitado antecipadamente. Agora, se o cliente fez o Leasing por 36 meses, a partir do 24º mês ele pode liquidá-lo, antecipando em até 12 meses a opção de compra do veículo.
O imposto que é pago no contrato é o ISS, Imposto Sobre Serviços. O IOF não incide nas operações de leasing. Como o leasing não sofre incidência de IOF, é possível contabilizá-lo como custo operacional, para fins de dedução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ.
É ilícita a capitalização de juros, ou seja, cobrança de juros sobre juros nos contratos de leasing. O Judiciário combate essa prática, inclusive através do entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal (Súmula 121 STF).
O arrendador é a empresa de leasing que vai arrendar o bem que o arrendatário precisa. Estas empresas possuem o contrato de leasing como objetivo social, devidamente expresso no seu estatuto.
O arrendatário é considerado o agente principal do contrato, pois é dele que parte a necessidade de adquirir o bem e iniciar o contrato, já que é dele a necessidade de uso do bem.
O financiador quando financia algo no banco cria uma dívida, na qual tem a data certa para começar e terminar o financiamento (vinculado a compra de um determinado bem).



Por Daiane de Lima,  Leticia Prado, Luiz Fernando Gasparin, Mônica Campos
 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Seleção por Competências

Hoje em dia a seleção por competências vem ganhando importância e espaço nas organizações. Isso se deve ao fato de que, através dela, reduzem as chances da seleção dar errada, sendo capaz de medir cada habilidade que os indivíduos possuem para um bom desempenho no cargo. Atualmente nas contratações, valorizam-se mais as características pessoais do indivíduo do que as técnicas. As pessoas mais procuradas são as competentes com habilidades técnicas, políticas e comportamentais que atinjam resultados, compartilhem valores, planejem, liderem, organizem, controlem e satisfaçam os requisitos na execução de seu papel na empresa.  
Para entender melhor, podemos conceituar seleção por competências como a metodologia de seleção de pessoas que tem por base a elaboração de um perfil de competências exigidas para o cargo. De posse desse perfil, o selecionador realiza sua entrevista buscando no candidato os comportamentos mais importantes para a melhor execução das suas funções. A seleção por competência tem grandes vantagens. Dentre elas, destacam-se:
·          mais objetiva, processo sistemático;
·          maior facilidade na avaliação do desempenho futuro;
·          maior garantia de uma contratação de sucesso;
·          maior adequação do profissional à empresa;
·          maior produtividade.
Com a competitividade predominando nas organizações as empresas passaram a exigir mais de seus funcionários, sendo fundamental que se adeque ao cargo, produza e se relacione bem. Por isso, a importância de pessoas qualificadas com aptidões e dons para desempenhar suas funções. Nos dias de hoje, a pessoa que não tem competência está fora do mercado de trabalho e não é vista de boa maneira. A palavra "competência" tornou-se requisito fundamental para se conseguir um emprego.
Segundo Reis (2003, p. 12) numa pesquisa realizada pela Gazeta Mercantil, em 4 de Janeiro de 2000, viu-se que as competências mais procuradas pelas empresas são: influência, desenvolvimento de pessoas, autoconfiança, habilidade para gerenciar mudanças, liderança de pessoas e perseverança. Muitas empresas já identificam a importância da “Gestão de Competências”. Identificam tal fato por ver que na seleção, treinamento, remuneração, administração de talentos, carreira, sucessão e avaliação de desempenho é necessário considerar as competências dos cargos.
Reis (2003) diz que na entrevista com foco em competências, passado constitui o melhor indicador do desempenho futuro, tendo como principal objetivo investigar a presença ou a ausência das competências no comportamento do candidato. Depois de reunir as informações é necessário escolher as técnicas de seleção para conhecer e escolher os candidatos adequados. As técnicas de seleção utilizadas são: entrevista, provas de conhecimento ou capacidade, testes psicométricos, testes de personalidade e técnicas de simulação.
Na prática, diversas empresas utilizam a seleção por competências, dentre elas o Grupo HSBC. A empresa utiliza esse tipo de seleção para garantir que os recrutamentos sejam baseados no mérito, sendo imparciais e eficazes. No caso da empresa Natura todos os cargos tem um perfil definido pela empresa, para que sejam ressaltadas as competências essenciais e funcionais. Outro exemplo de seleção por competências aconteceu na unidade de Sistemas de Chassis da Robert Bosch, que além da seleção passou ao processo de gestão por competências. Segundo Antônio Rangel, diretor de Recursos Humanos (em 2005), na gestão Lean (sistema de produção utilizado pela empresa) não importava mais o cargo da pessoa e sim quais as competências de cada membro do time seriam necessárias para que o processo fluísse e apresentasse os resultados esperados pela companhia.

Por Daiane de Lima,  Leticia Prado, Luiz Fernando Gasparin, Mônica Campos
Fonte:http://www.rh.com.br/

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Taxa de Juros

Juros é a remuneração do capital emprestado, ou seja, é o “aluguel” pago pelo uso do dinheiro. A Taxa de Juros é o percentual que os bancos cobram pelo empréstimo concedido aos clientes. Pode ser vista em dois aspectos: taxa nominal e taxa real. A taxa de juros nominal é o ganho obtido por determinada aplicação financeira, independente do valor da moeda, que é a 12% a.a – SELIC (definido pelo COPOM).  Já a taxa de juros real é a taxa de juros nominal descontada a inflação, que é 5,49% a.a sendo um dos maiores juros reais do mundo.  As Taxas podem ser divididas em curto prazo e longo prazo. O curto prazo é um período que as taxas são movimentadas em até três meses. A partir deste período, é considerado longo prazo. Os locais que utilização créditos a taxas de juros no curto prazo são: Bancos Comerciais e Bancos Múltiplos, Caixa Econômicas, Cooperativas de Crédito, Factoring. Já os Bancos de Investimentos e Desenvolvimento, Leasing, como o BNDES, utilização créditos a taxas de juros no longo prazo.
Para entendermos a influência taxa de juros sobre a inflação , é importante conceituar inflação como “o processo de aumento generalizado dos preços e serviços transacionados na economia”. A inflação é relativa, e não absoluta, pois cada pessoa sofre uma taxa de inflação diferente. Por isso, ela causa sérios distúrbios econômico-sociais que prejudicam certas classes de pessoas na medida em que beneficiam outras. Atualmente estamos passando por uma grande preocupação e alerta relacionado a taxa de inflação, que vem aumentando de forma expressiva no Brasil. Para barrar este aumento ou controlar, o governo adota políticas de estabilização, neste caso, a política tributária (influência na taxa de juros).
Depois de feita essa explicação, podemos citar duas importantes influências:
a) A taxa de juros é usada como instrumento para controle dos preços. Quanto mais alta é a taxa, mais ela dificulta o crédito ao consumidor e ao setor produtivo. Com mais barreiras ao financiamento de compras, a demanda (procura) por produtos à venda diminui. Por exemplo, uma pessoa quer comprar uma televisão, mas não consegue financiá-la porque os juros estão muito altos. Então, ela deixa de comprar a TV e o produto começa a ficar encalhado no depósito da loja. Para vendê-la, a loja reduz o preço dela, fazendo a inflação cair.
b) A taxa alta também atrai investimento especulativo. Quem investir em títulos brasileiros, ganha juros altos. Assim, entram dólares no mercado interno, aumentando a oferta da moeda norte-americana e mantendo a cotação dela controlada. Como os preços ao consumidor também sofrem influência do câmbio, a atração de investimentos usando juros altos também impede uma disparada da inflação.


Por Daiane de Lima,  Leticia Prado, Luiz Fernando Gasparin, Mônica Campos

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Política Cambial


Política cambial é um conjunto de ações de responsabilidade do Estado em prol do equilíbrio e fluidez da moeda frente às operações cambiais. A política cambial é responsável pelo funcionamento da economia através de alterações nas taxas de câmbio e do controle das operações cambiais. É definida pelo Banco Central.
O significado de política cambial não é o mesmo de política comercial, como muitos confundem. Ambas atuam sobre o setor externo da economia.  A política Cambial diz respeito a ação do governo sobre a taxa de câmbio. A política Comercial refere-se aos instrumentos que estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras maiores.
Na teoria da Paridade do Poder de Compra Relativa, uma cesta de mercadorias deve ter o mesmo preço em países distintos, sendo a variação do custo dessa cesta a inflação de cada país naquele período. Desta forma, a diferença de inflação entre os países deve refletir-se nas taxas de câmbio, de forma a manter inalterado o poder de compra relativo das moedas.
Caso não houvesse essa paridade o que as pessoas fariam? 
Se o custo de uma mercadoria não for o mesmo nos diferentes países, a tendência é comprar no país mais barato e vender no mais caro até que a taxa de câmbio se ajuste e não exista mais ganho ao fazer a transação (Lei do Preço Único).
Quando a moeda nacional tem sua taxa de câmbio decrescida, ela tende a ficar mais barata no mercado de câmbio perante as outras moedas, isso pode propiciar as exportações, pois a moeda nacional mais barata permite que os produtos do país fiquem com um preço mais atrativo no mercado internacional. Por outro lado, há grandes perdas sobre as importações, pois, quando a moeda do país fica mais barata, a estrangeira passa a representar um valor mais alto na aquisição de insumos, produtos e serviços de outros países.
Já quando a moeda de um país se valoriza as exportações perdem a competitividade no mercado internacional, havendo queda no custo das importações. Esse quadro em excesso pode gerar baixa nas receitas internas e desemprego. 

Por Daiane de Lima,  Luiz Fernando Gasparin, Mônica Campos


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ford - Prós e Contras

Ford trouxe grandes contribuições para humanidade, como: a revolução no meio de transporte, acarretando em mais qualidade de vida e bem estar da sociedade. A importância da criação da linha de montagem, foi que a produção passou a reduzir tempo, houve mais qualidade e padronização (diminuindo o custo) o custo e permitiu o acesso das pessoas ao mercado de consumo de automóveis (que até então era para um público seletivo). Com essa criação, Ford conseguiu desenvolver a indústria do automóvel, o que, por sua vez, alavancou o desenvolvimento industrial e possibilitou a sua evolução. Porém, essa revolução que Ford provocou trouxe alguns problemas: Aumento intenso da população nas cidades; poluição e degradação do meio ambiente; trabalho repetitivo; falta de qualificação das pessoas; visão fragmentada do processo produtivo e doenças ocupacionais.
No Brasil a Ford chegou em 1919, iniciando com um capital de 25 mil dólares vindos da filial argentina. Em 1921 foi inaugurada a sede própria da Ford do Brasil. Em 1927 a produção do Modelo T foi interrompida em todo o mundo para receber o inovador Modelo A, que em 1929 era o automóvel mais vendido no Brasil. Em abril de 1967, a Ford Brasil lançou seu primeiro automóvel brasileiro, o Galaxie 500. Em 1991, a empresa atinge a produção de 4.000.000 de carros brasileiros. Hoje a Ford conta com quatro unidades no Brasil: o Complexo Industrial do Nordeste; a fábrica em Taubaté-SP; o Campo de Provas em Tatuí-SP e o Conjunto Industrial Ford, em São Bernardo do Campo (cada qual com sua própria atividade).


Por:  Daiane de Lima, Luiz Fernando Gasparin e Mônica Campos

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Maestro e Administrador (2)

Você já leu meu post sobre o maestro e o administrador? Espero que sim, mas caso não, veja minha apresentação sobre o mesmo:

       


Estou aprendendo ainda né. Mas espero que seja util pra algo.
Até o proximo post o/



sábado, 12 de fevereiro de 2011

Equilibrado emocionalmente

O Esforço emocional é prejudicial no desenvolvimento dos diversos cargos, mas para outros é uma forma mais facil de trabalhar, existindo esse grande paradoxo. Normalmente acaba prejudicando a pessoa psicologicamente, por forçar-la a se adequar ao ambiente, ou em outros casos, de formas que ela não deseja, por isso é um ESFORÇO emocional.

Veja se você possui essas características ou se você pretende desenvolver um esforço pessoal para tornar-se um líder emocionalmente equilibrado procure desenvolver as seguintes competências:

Autoconsciência: observar-se e reconhecer os próprios sentimentos; formar um vocabulário para os sentimentos; saber a relação entre pensamentos, sentimentos e reações.

Tomada de decisão pessoal: examinar suas ações e conhecer as conseqüências delas; saber se uma decisão está sendo governada por pensamento ou sentimento.

Lidar com sentimentos: monitorar a "conversa consigo mesmo" para surpreender mensagens negativas como repreensões internas; compreender o que está por trás de um sentimento; encontrar meios de lidar com medos e ansiedades, ira e tristeza.

Lidar com tensão: aprender o valor de exercícios e métodos de relaxamento.

Empatia: compreender os sentimentos e preocupações dos outros e adotar a perspectiva deles; reconhecer as diferenças no modo como as pessoas se sentem em relação a fatos e comportamentos.

Comunicações: falar efetivamente de sentimentos; tornar-se um bom ouvinte e perguntador; distinguir entre o que alguém faz ou diz e suas próprias reações ou julgamento a respeito; enviar mensagens do "Eu" em vez de culpar.

Auto-revelação: valorizar a franqueza e construir confiança num relacionamento; saber quando é seguro arriscar-se a falar de seus sentimentos.

Intuição: identificar padrões em sua vida e reações emocionais; reconhecer padrões semelhantes nos outros.

Auto-aceitação: sentir orgulho e ver-se numa luz positiva; reconhecer suas forças e fraquezas; ser capaz de rir de si mesmo.

Responsabilidade pessoal: assumir responsabilidade; reconhecer as conseqüências de suas decisões e ações; aceitar seus sentimentos e estados de espírito; ir até o fim nos compromissos.

Assertividade: declarar suas preocupações e sentimentos sem ira nem passividade.

Dinâmica de grupo: cooperação; saber quando e como conduzir e ser conduzido.

Solução de conflitos: saber lutar limpo com outras pessoas; adotar o modelo vencer/vencer para negociar acordos.