segunda-feira, 6 de junho de 2011

Taxa de Juros

Juros é a remuneração do capital emprestado, ou seja, é o “aluguel” pago pelo uso do dinheiro. A Taxa de Juros é o percentual que os bancos cobram pelo empréstimo concedido aos clientes. Pode ser vista em dois aspectos: taxa nominal e taxa real. A taxa de juros nominal é o ganho obtido por determinada aplicação financeira, independente do valor da moeda, que é a 12% a.a – SELIC (definido pelo COPOM).  Já a taxa de juros real é a taxa de juros nominal descontada a inflação, que é 5,49% a.a sendo um dos maiores juros reais do mundo.  As Taxas podem ser divididas em curto prazo e longo prazo. O curto prazo é um período que as taxas são movimentadas em até três meses. A partir deste período, é considerado longo prazo. Os locais que utilização créditos a taxas de juros no curto prazo são: Bancos Comerciais e Bancos Múltiplos, Caixa Econômicas, Cooperativas de Crédito, Factoring. Já os Bancos de Investimentos e Desenvolvimento, Leasing, como o BNDES, utilização créditos a taxas de juros no longo prazo.
Para entendermos a influência taxa de juros sobre a inflação , é importante conceituar inflação como “o processo de aumento generalizado dos preços e serviços transacionados na economia”. A inflação é relativa, e não absoluta, pois cada pessoa sofre uma taxa de inflação diferente. Por isso, ela causa sérios distúrbios econômico-sociais que prejudicam certas classes de pessoas na medida em que beneficiam outras. Atualmente estamos passando por uma grande preocupação e alerta relacionado a taxa de inflação, que vem aumentando de forma expressiva no Brasil. Para barrar este aumento ou controlar, o governo adota políticas de estabilização, neste caso, a política tributária (influência na taxa de juros).
Depois de feita essa explicação, podemos citar duas importantes influências:
a) A taxa de juros é usada como instrumento para controle dos preços. Quanto mais alta é a taxa, mais ela dificulta o crédito ao consumidor e ao setor produtivo. Com mais barreiras ao financiamento de compras, a demanda (procura) por produtos à venda diminui. Por exemplo, uma pessoa quer comprar uma televisão, mas não consegue financiá-la porque os juros estão muito altos. Então, ela deixa de comprar a TV e o produto começa a ficar encalhado no depósito da loja. Para vendê-la, a loja reduz o preço dela, fazendo a inflação cair.
b) A taxa alta também atrai investimento especulativo. Quem investir em títulos brasileiros, ganha juros altos. Assim, entram dólares no mercado interno, aumentando a oferta da moeda norte-americana e mantendo a cotação dela controlada. Como os preços ao consumidor também sofrem influência do câmbio, a atração de investimentos usando juros altos também impede uma disparada da inflação.


Por Daiane de Lima,  Leticia Prado, Luiz Fernando Gasparin, Mônica Campos

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